Revista do Projeto Manuelão 37 e 38

18:25 / Postado por LSS /

Jornal Manuelzão, n° 37


Espaços de exercício da cidadania – pág. 4


Obras do orçamento participativo tentem à atender demandas locais através de consultas a própria população. Entretanto é necessário conscientizar a população de que os recursos do OP também devem ser invertidos nas obras ambientais, mesmo que em etapas, uma vez que estas obras tem elevado custo e consumiriam grande parte do orçamento destinado a uma região se não todo ele. Outro fator importante é esclarecer a importância de não canalizar córregos, reivindicação feita pela maioria da população, mas revitalizá-los. Outra tentativa é incentivar as pessoas a votarem em projetos que beneficiarão toda a cidade ao invés de uma única região.


A comida já está no fogo – pág. 5


O plano diretor da bacia do Rio das Velhas que rege a recuperação das águas do rio já está pronto desde 2004. Entretanto para articular a sua implementação falta a criação da Agência da Bacia. Esta é um órgão executivo do comitê de Bacia hidrográfica com funções técnicas e administrativas. Dentre as suas funções está a cobrança pelo uso da água para grandes usuários, pois é com estes recursos que a agência pode por em pratica todas as suas atividades.


Cerrado: o que estamos fazendo – pág. 6 (Reportagem da capa)


Desprezado por sua aparência seca, o cerrado é hoje um bioma pesquisado por diversas universidades brasileiras.Entretanto o desprezo do passado fez com que o cerrado sofresse uma devastação silenciosa ao longo dos anos. Segundo o Ministério do Meio ambiente não há nenhuma estatística oficial sobre a degradação do cerrado. Segundo algumas estimativas não-oficiais hoje só restariam 35% da cobertura original. Há um grande esforço para que pelo menos 8% do bioma seja incorporado as Unidades de Conservação – hoje apenas 3% estão dentro dessas áreas – porém a lentidão excessiva dos processos de regularização fundiária e da disponibilização de recursos para indenizar os proprietários torna essa tarefa árdua.


A pilha acabou, onde descartá-la? – pág. 7


A lei brasileira permite que pilhas e baterias que obedecem aos limites por ela estabelecidos podem ser descartados em aterros sanitários licenciados. Entretanto, a grande quantidade de metais presentes nas pilhas ainda é perigosa para o meio ambiente, sem contar o numero de pilhas ilegais que entram no mercado e não seguem os padrões estabelecidos em lei. Essas pilhas chegam a representar 50% do consumo no país.


Calamidade e esperança nos caminhos do Ribeirão da Mata - pág. 8


A expedição realizada no Ribeirão da Mata, rio que desagua no Velhas depois de passar por sete municípios e está assoreado devido ao lixo e ao esgoto despejado em seu leito, comoveu as comunidades que habitam suas margens. A passagem da equipe também gerou algumas promessas políticas de que medidas serão tomadas para melhorar a situação do ribeirão.

Um dos grandes desafios para conservação do ribeirão é o desenvolvimento da região, pois nela se localiza o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em confins, o novo Centro Administrativo de Estado que deve tonar o povoamento da região mais denso.


A região do Ribeirão da Mata abrigada também sítios arqueológicos de extrema importância, pois ali foram encontrados os primeiros fósseis humanos e pré-históricos do continente americano.


O perigo de um pequeno vetor - pág. 10


A lectospirose continua fazendo vitimas em BH, a doença é adiquirida no contato coma urina do rato. A solução do proplema depende de um saneamento e uma boa concientização da população para como agir em relação as enchentes e consumo de água potável.


Zoológico é mais do que diversão - pág. 12


A fundação zoobotânica de BH tem desenvolvido um trabalhos de pesquisa e educação junto aos visitantes par concientizá-los sobre a importância da boa conservação da fauna e flora. Assim são organizadas visitas orientadas, onde os fucinários da fundação conversam e debatem com os visitantes sobre os hábitos dos animais em exposição.


Conhecimentos sem muros - pág. 13


Em parceria com o ICB o Projeto Manuelzão oferece um curso de biomonitoramento de corrégos, lagoas, ribeirões e riso. O Principal objetivo é sensibilizar escolas e menbros da comunidade para a realização de um trabalho conjunto.


Quando plantar não basta - pág. 15


O simples plantio na beira de corrégos de rios nem sempre é o suficiente. Técnologicas para corrigir a acides do solo e desenvolver microoganismos estão sendo usadas junto a pesquisas para descobrir qual o tipo de planta que melhor se adapta ao clima e tipo de solo das regiões onde se está recuperando o leito do Velhas e seus afluentes.



Revista Manuelzão, n° 38


Novo anel viário gera polêmica - pág 5


Já existe um estudo e um projeto, até então orçado em 470 milhões de reais, pra a construção de um novo anel rodoviário visando melhorar o transito e facilitar o acesso ao aeroporto de Confins. Entretanto a obra cortará uma região delicada, a região norte onde se localizam nascentes e áreas de proteção ambiental que já estão ameaçadas pela Linha Verde e o Novo Centro Administativo.


O Velhas vai virar mar? - pág. 6


Na tentativa de regularizar o fluxo do Rio São Francisco o governo federal pretende criar represas em alguns afluentes do Velho Chico. A decisão é discutida por diversos especialistas, pois a alteração do regime fluvial do São Francisco e seus afluentes, além da posterior transposição do rio gerará um enorme prejuízo a fauna de peixes migratórios, além dos demais danos ambientais.


Mãos sujas de carvão - pág. 8


Pequenos proprietários rurais são enganados e cedem suas terras para desmatamento depois da apresentação de autorizações falsas por parte dos meliantes. Depois de desmatar os criminosos vão embora deixando o propriétario sem a autorização e muitas vezes sem o pagamento pelo corte. O esquema tem sido monitorado pelo governo do estado, mas especialistas dizem que a fiscalização é pouca e que brechas na lei que permitem as empresas comprarem carvão de mata nativa, mesmo que em uma percentagem pequena, incentivam a produção ilegal de carvão.


Quando só a picada não é solução - pág. 15


Vacinas são uma boa solução para manter a população longe de doenças potencialmente perigosas ou pandemicas, entretanto o saneamento é indispensável, pois além de de combater focos de vetores de diversas doenças é fundamental para qualidade de vida da população.


Esgoto: pequenos volumes também causam grandes problemas - pág. 20


Deliberação normativa do COPAM diz que todos os municípios mineiros deverão ter pelo menos 80% do esgoto tratado até 2017, entretanto muitos municípios não tem dinheiro suficiente para garantir o tratamento do esgoto.

O tratamento de esgoto pode ser feito pela prefeitura ou por uma concessionária contratada por ela, nos dois casos é necessário uma pesquisa sobre qual o melhor tipo de tratamento para a região.


Festa de Manuelzão - pág. 23


Projeto Manuelzão comemora 10 anos (em 2007) tempo no qual conseguiu o apoio de diversos grupos sócias e de instituições publicas e privadas que se comprometeram com a meta 2010 para o Rio das Velhas.

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