Caderno de Receitas: Como ocupar uma vaga de automovel

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Objetivo: Ocupar uma vaga de carro de maneira criativa e crítica.

Objeto: “Cama de Gato”, estrutura em madeira transpassada por uma gama de elásticos coloridos.

Materiais necessários:

· 4 hastes de madeiras de 3 m e 8 de 2 m com aproximadamente 2cm de diâmetro ou espessura aproximada (seção retangular de 2x5) .

· 120m de elástico roliço colorido.

· 48 parafusos para madeira

· 70 pregos com cabeça de gancho de 20 mm

· 50 m de linha de pedreiro ou similar.

· 12 pregos de 30 mm.

Ferramentas:

· Martelo

· Parafusadeira ou uma chave de fenda

· Tesoura

· Serrote

Instruções de montagem:

Estrutura:

Com as madeiras de 2 m crie duas bases quadradas, colocando 2 parafusos em cada encaixe para garantir a estabilidade. Em seguida conecte as duas bases com as hastes de 3 m no sentido horizontal, faça isso pelos vértices das bases, lembrando sempre de parafusar as hastes de forma que em cada vértice cada haste esteja parafusada nas outras duas.

Para garantir a estabilidade da estrutura faça um contraventamento utilizando a linha de pedreiro e os pregos de 30 mm. Na face superior e nas duas faças quadradas laterais bata os pregos, de forma que, fiquem com 1/3 de seu comprimento para fora da madeira, em seguida enlace-os na diagonal puxando o fio até que sinta que a este ficou firme.

Trama de elásticos:

Ao longo do comprimento de cada madeira coloca-se de 40 em 40 cm um prego de 20 mm. E para que a trama se encaixe perfeitamente nas madeiras adjacentes começa-se a marcar os pregos a partir de 20 cm e nas demais comece de zero. Lembrando que a disposição dos pregos das madeiras que serão conectadas pelo mesmo elástico devem ter disposição igual.

Agora conecte os elásticos de uma extremidade a outra, por toda a estrura.

Em seguida escolha uma vaga para colocar o objeto. Aconselhamos vagas onde o terreno for mais plano, pois a estrutura ficará mais estável.

Vídeo da Casa de Plástico – Modelagem no SketchUp

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Les maisons troglodytiques

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Les Troglodytes, ou em português “Os Trogloditas” são como são chamadas as pessoas que criam suas casa nas encostas de montes calcários na região central da França.

Em minha visita ao à Touraine tive a oportunidade de conhecer algumas habitações trogloditas e mesmo um clube de Boule de Forte – jogo proveniente da época da grande navegações onde a “pista de jogo” simula o fundo de um navio e os jogadores se revejam atirando cilindros semi-esféricos que devem para o mais próximo possível do alvo, mas sem toca-lo.

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Jogo de Boule de Fort em espaço troglodita (Arquivo Pessoal)

A cultura troglodita se originou no Egito onde alguns habitantes começaram a escavar as primeiras grutas proximas ao Mar Vermelho. Entretanto mesmo hoje algumas familias continuam a construir suas casas em abrigos naturais em regiões como o Vale Crayuse de la Seine, Touraine e em Anjou.

As casas trogloditas são construidas a partir da escavação de grotas em rochas calcárias. a grande vantagem deste tipo de habitação é que a temperatura interna das casa é sempre constante, no inverno ou no verão, a temperatura média é de 12°C.

Residência Troglodita (fonte: http://bonneau-chartier.fr) Residência troglodita (Fonte: http://bonneau-chartier.fr)

A temperatura contante desse tipo de “construção natural” também é aproveitada pelos fabriantes de vinho que criam grandes grutas para dispor os tonéis onde o vinho irá curtir. Mesmo nas construções residências comuns é comum se manter um pequeno espaço troglodita para criar uma adega ou um espaço de recepção.

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Residência comum conjugada com espaço troglodita (Arquivo pessoal)

França 2° semana 044Barris de vinho em caverna troglodita (Arquivo Pessoal)

Fontes:

Relatos de habitantes trogloditas da cidade de Tours, França.

Le site Troglo:
http://bonneau-chartier.fr

Troglo.com:
http://troglos.free.fr/

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Pavilhão Brasileiro na Expo-Xangai 2010

16:35 / Postado por LSS / comentários (0)

O Pavilhão Brasileiro da Expo-Xangai 2010 levantou muita polêmica dentro e fora do país. Aqui susperita-se que a escolha do projeto tenha sido feita de forma incoerente e com falta de transparência no processo.

Lá fora o projeto é visto como “um dos mais controversos e debatidos”, afinal de contas, venhamos e convenhamos um país que deseja passara imagem de progresso e industrialização não pode se ater a símbolos divergentes.

Segundo os autores do projeto: “Tratava-se de um concurso para a decoração de um pavilhão alugado. Houve muitas dificuldades, devido às regras impostas pela Expo. Portanto, nosso trabalho foi criar uma pele externa para que o Pavilhão Brasileiro fosse notado e para revelar uma “Brasilidade”, com uma solução que deveria expressar nosso design. Também utilizamos elementos no espaço interno para brincar com a percepção dos visitantes sobre o espaço. A forma de “parêntese” do exterior do pavilhão se refere a um braço aberto, dizendo que o Brasil é dessa forma, acolhendo todos os diferentes tipos de pessoas e culturas. Uma pele verde, em forma de “parêntesis”, cobre o exterior do pavilhão. Esta pele é feita da reutilização de madeira usada, fixada a uma malha de aço na fachada. Isso é a “Brasilidade” do design brasileiro.”(site: archdaily.com)

A parte de dentro do pavilhão deverá surpreender os visitantes com uma linguagem tecnológica. Ao adentrar o pavilhão o sujeito se encontrara envolvido por uma parede em arco com espelhos e televisões que trazem a sensação de se estar sendo envolvido pelo ambiente.

O segunda parte possui uma caixa em há diferentes projeções de cidades brasileiras e 4 totens mostrando imagens de diversos cidadãos brasileiros. Há ainda uma parede com telas touchscreem onde o visitante pode navegar por diversos tópicos sobre o Brasil. O chão é constituído de por texturas que imitam frutas brasileiras.

A terceira sala em 180° mostra, através de projetores, cenas de momentos brasileiros felizes como o carnaval, o futebol e outros festivais. As vezes é exibido um videoclipe.

Por ultimo ha um corredor mostrando os ricos recursos energéticos do Brasil. No final há uma loja vendo artesanatos e um restaurante onde se servem pratos tipicamente brasileiros.

Fontes:

ArchDaily
Concurosdeprojeto.org

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Archigram – The Plug-in City

21:06 / Postado por LSS / comentários (0)

Dentre os diversos e surprentendes, e porque não dizer, utópicos, projetos do Archigram o que me chamou muito a atenção foi este, o “PLUG-IN CITY”. Não porque seja muito louco, mas porque dentro do seu conceito está contido um conceito consumista absurdo.

Vejamos, Peter Cook propunha uma cidade com edificios totalmente desmontáveis com apartamentos divididos em módulos, os quais seriam colocados e retirados ao bel prazer dos usuários, seria possivel ainda mudar-se de edificil e levar consigo seu apartamento simplesmente "encaixando” o apartamento em outra estrutura em outro bairro de sua preferência.

Todavia, o projeto previa que o modulo de cada cômodo teria um certo “período de validade” em que se tornaria obsoleto e deveria ser trocado. Vejamos os prazos estimados:

Banheiro, cozinha, piso da sala de estar: 3 anos para ficar obsoleto
Sala de estar, quartos: 5-8 anos para ficar obsoleto
Modulo do apartamento ou casa: 15 anos de duração
Salas de uso imediato em lojas: 6 meses
Centro de compras: 3-6 anos
Escritórios, computadores, etc: 4 anos
Depósitos de carros e estradas: 20 anos
Megaestrutura principal: 40 anos

Agora imagine, se com produtos pequenos como so nossos atualmente o consumo atinge seu ápice todos os dias, imagine se as pessoas começassem a descartar partes de suas casa todos os anos… ´

Tudo bem, devemos admitir que a primeira vista a idéia é super legal, gera muitas possibilidades, mas é preciso pensar um pouco em como essas possibiliades comprometem a nossa vida a posteriori…

Bom não estou aqui para julgar idéias, mas acredito que talvez idéias como essa, que inclusive hoje surgem na cabeça de alguns, essas são o resultado de uma sociedade que só pensa em consumir e em como construir modos de consumir mais.

E por favor, não me entendam mal, apenas gostaria de mostrar uma visão mais critica sobre o que esse tipo de coisa poderia se tornar caso virasse realidade. O que atualmente não me parece muito impossivel.

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Revista do Projeto Manuelão 37 e 38

18:25 / Postado por LSS / comentários (0)

Jornal Manuelzão, n° 37


Espaços de exercício da cidadania – pág. 4


Obras do orçamento participativo tentem à atender demandas locais através de consultas a própria população. Entretanto é necessário conscientizar a população de que os recursos do OP também devem ser invertidos nas obras ambientais, mesmo que em etapas, uma vez que estas obras tem elevado custo e consumiriam grande parte do orçamento destinado a uma região se não todo ele. Outro fator importante é esclarecer a importância de não canalizar córregos, reivindicação feita pela maioria da população, mas revitalizá-los. Outra tentativa é incentivar as pessoas a votarem em projetos que beneficiarão toda a cidade ao invés de uma única região.


A comida já está no fogo – pág. 5


O plano diretor da bacia do Rio das Velhas que rege a recuperação das águas do rio já está pronto desde 2004. Entretanto para articular a sua implementação falta a criação da Agência da Bacia. Esta é um órgão executivo do comitê de Bacia hidrográfica com funções técnicas e administrativas. Dentre as suas funções está a cobrança pelo uso da água para grandes usuários, pois é com estes recursos que a agência pode por em pratica todas as suas atividades.


Cerrado: o que estamos fazendo – pág. 6 (Reportagem da capa)


Desprezado por sua aparência seca, o cerrado é hoje um bioma pesquisado por diversas universidades brasileiras.Entretanto o desprezo do passado fez com que o cerrado sofresse uma devastação silenciosa ao longo dos anos. Segundo o Ministério do Meio ambiente não há nenhuma estatística oficial sobre a degradação do cerrado. Segundo algumas estimativas não-oficiais hoje só restariam 35% da cobertura original. Há um grande esforço para que pelo menos 8% do bioma seja incorporado as Unidades de Conservação – hoje apenas 3% estão dentro dessas áreas – porém a lentidão excessiva dos processos de regularização fundiária e da disponibilização de recursos para indenizar os proprietários torna essa tarefa árdua.


A pilha acabou, onde descartá-la? – pág. 7


A lei brasileira permite que pilhas e baterias que obedecem aos limites por ela estabelecidos podem ser descartados em aterros sanitários licenciados. Entretanto, a grande quantidade de metais presentes nas pilhas ainda é perigosa para o meio ambiente, sem contar o numero de pilhas ilegais que entram no mercado e não seguem os padrões estabelecidos em lei. Essas pilhas chegam a representar 50% do consumo no país.


Calamidade e esperança nos caminhos do Ribeirão da Mata - pág. 8


A expedição realizada no Ribeirão da Mata, rio que desagua no Velhas depois de passar por sete municípios e está assoreado devido ao lixo e ao esgoto despejado em seu leito, comoveu as comunidades que habitam suas margens. A passagem da equipe também gerou algumas promessas políticas de que medidas serão tomadas para melhorar a situação do ribeirão.

Um dos grandes desafios para conservação do ribeirão é o desenvolvimento da região, pois nela se localiza o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em confins, o novo Centro Administrativo de Estado que deve tonar o povoamento da região mais denso.


A região do Ribeirão da Mata abrigada também sítios arqueológicos de extrema importância, pois ali foram encontrados os primeiros fósseis humanos e pré-históricos do continente americano.


O perigo de um pequeno vetor - pág. 10


A lectospirose continua fazendo vitimas em BH, a doença é adiquirida no contato coma urina do rato. A solução do proplema depende de um saneamento e uma boa concientização da população para como agir em relação as enchentes e consumo de água potável.


Zoológico é mais do que diversão - pág. 12


A fundação zoobotânica de BH tem desenvolvido um trabalhos de pesquisa e educação junto aos visitantes par concientizá-los sobre a importância da boa conservação da fauna e flora. Assim são organizadas visitas orientadas, onde os fucinários da fundação conversam e debatem com os visitantes sobre os hábitos dos animais em exposição.


Conhecimentos sem muros - pág. 13


Em parceria com o ICB o Projeto Manuelzão oferece um curso de biomonitoramento de corrégos, lagoas, ribeirões e riso. O Principal objetivo é sensibilizar escolas e menbros da comunidade para a realização de um trabalho conjunto.


Quando plantar não basta - pág. 15


O simples plantio na beira de corrégos de rios nem sempre é o suficiente. Técnologicas para corrigir a acides do solo e desenvolver microoganismos estão sendo usadas junto a pesquisas para descobrir qual o tipo de planta que melhor se adapta ao clima e tipo de solo das regiões onde se está recuperando o leito do Velhas e seus afluentes.



Revista Manuelzão, n° 38


Novo anel viário gera polêmica - pág 5


Já existe um estudo e um projeto, até então orçado em 470 milhões de reais, pra a construção de um novo anel rodoviário visando melhorar o transito e facilitar o acesso ao aeroporto de Confins. Entretanto a obra cortará uma região delicada, a região norte onde se localizam nascentes e áreas de proteção ambiental que já estão ameaçadas pela Linha Verde e o Novo Centro Administativo.


O Velhas vai virar mar? - pág. 6


Na tentativa de regularizar o fluxo do Rio São Francisco o governo federal pretende criar represas em alguns afluentes do Velho Chico. A decisão é discutida por diversos especialistas, pois a alteração do regime fluvial do São Francisco e seus afluentes, além da posterior transposição do rio gerará um enorme prejuízo a fauna de peixes migratórios, além dos demais danos ambientais.


Mãos sujas de carvão - pág. 8


Pequenos proprietários rurais são enganados e cedem suas terras para desmatamento depois da apresentação de autorizações falsas por parte dos meliantes. Depois de desmatar os criminosos vão embora deixando o propriétario sem a autorização e muitas vezes sem o pagamento pelo corte. O esquema tem sido monitorado pelo governo do estado, mas especialistas dizem que a fiscalização é pouca e que brechas na lei que permitem as empresas comprarem carvão de mata nativa, mesmo que em uma percentagem pequena, incentivam a produção ilegal de carvão.


Quando só a picada não é solução - pág. 15


Vacinas são uma boa solução para manter a população longe de doenças potencialmente perigosas ou pandemicas, entretanto o saneamento é indispensável, pois além de de combater focos de vetores de diversas doenças é fundamental para qualidade de vida da população.


Esgoto: pequenos volumes também causam grandes problemas - pág. 20


Deliberação normativa do COPAM diz que todos os municípios mineiros deverão ter pelo menos 80% do esgoto tratado até 2017, entretanto muitos municípios não tem dinheiro suficiente para garantir o tratamento do esgoto.

O tratamento de esgoto pode ser feito pela prefeitura ou por uma concessionária contratada por ela, nos dois casos é necessário uma pesquisa sobre qual o melhor tipo de tratamento para a região.


Festa de Manuelzão - pág. 23


Projeto Manuelzão comemora 10 anos (em 2007) tempo no qual conseguiu o apoio de diversos grupos sócias e de instituições publicas e privadas que se comprometeram com a meta 2010 para o Rio das Velhas.

Projeto de intervenção no Rio Arrudas II

18:07 / Postado por LSS / comentários (1)

Acreditamos que a situação atual do Rio Arrudas se deve não apenas a falta de cuidados por parte do poder público, mas também da própria população que trata o rio como um inconveniente na cidade. em nossa proposta gostaríamos de aproximas as pessoas do rio para que elas possam se preocupar mais com ele, ao mesmo tempo em que desfrutam de seu leito.
Para que a proposta possa ser implantada seria necessário algum tratamento que retirasse o esgoto de seu leito, para que pelo menos o mal cheiro não impeça a aproximação da população.



Como eixo principal da proposta temos uma pista de caminhada alocada dentro da calha do rio, a pista terá seus acessos por meio de escadas laterais que a conectarão ao nível da rua. As pistas tem a vantagem, de que em caso de chuva ou do aumento do volume de água dentro da calha , basta que a os usuários deixem-na calha do rio através das escadas. Assim a calha não perde a capacidade de comportar um grande volume nas épocas de cheia.

A ideia é que ao longo dessa pista de caminhada sejam instalados outros equipamentos que tragam a população para dentro da calha, como uma pista de skeight entre as duas pistas ou um teatro de arena.







Com a aproximação das pessoas com o leito do rio acreditamos que elas estarão mais propensas a lutar pela conservação e melhoria continua das águas do Ribeirão Arrudas, pois estas lhes estarão garantido algum tipo de lazer e bem estar, além de estarem integradas a suas vidas cotidianamente de maneira tão próxima.